23 de junho de 2012

Contido na canção

Eu sou uma pessoa intimamente ligada à música. Costumo dizer que ouço músicas compulsivamente (risos). Sou bem eclética, gosto de tudo. Acho incrível a imensa variedade de estilos e letras e me encanto ao ver a capacidade da música por si só, envolver uma pessoa. 

Tem músicas que me fazem viajar no tempo, lembrar de momentos passados, outras lembram pessoas e outras músicas até geram sonhos. Enfim, acredito que seja um senso comum, tal importância da música na vida de alguém. Porém, algo que tem me intrigado profundamente é a falta de atenção em relação à letra e sobre tudo ao conteúdo da canção. 
A proposta de que venho apresentar é a análise musical, ou em melhor modo dizer, um estudo da mensagem da música. Só assim faremos da nossa arte, uma mensagem com conteúdo, e de fato, em algo que é transformador.  

Nós artistas cristãos, usamos a música constantemente em nossas atividades, seja ela tocada por um instrumento, cantada, dançada, encenada ou simplesmente ouvida no momento da adoração. É fundamental e indispensável o profundo estudo da canção. Precisamos saber e entender a essência daquela criação, para saber primeiramente o quê ela quer nos passar e depois o quê vamos passar para o público. 
Muitas músicas são audivelmente lindas e agradáveis, porém são fracas de mensagem.  Outras não são tão prazerosas de se ouvir, mas contém uma letra insubstituível. E graças a Deus, o grande inspirador, que também existem músicas lindas e perfeitas em todos os sentidos. Na minha opinião o segredo para isso é a sensibilidade a Deus, não somente à presença, mas ao que Ele quer falar, dizer ou escrever através de nós.  
Eu fico profundamente indignada aos cantores ou líderes de um modo geral que ao invés de se deixar inspirar, preferem lançar trabalhos ou músicas praticamente iguais e repetitivas umas das outras. E acreditem isso não é esperteza, isso é quase “burrice”! E um verdadeiro desperdício! Nós temos o maior criador! A maior fonte de inspiração de todas! E ainda é inesgotável!

O dom vira rotina, a dança vira contagem, e a música partitura. E os corações que ouvem a música por sua vez declaram frases que não vivem, afirmam votos com Deus que não vão cumprir e profetizam um amor cego. É a completa estagnação da sensibilidade ao que está verdadeiramente contido na canção.  Nos momentos de adoração, a cabeça pensa em tudo, menos no que está se cantando, pensa no que vai fazer depois do culto, pensa no que a pessoa ao lado está vestindo, e os lábios estão lá, roboticamente cantando uma letra vazia ou cantando uma mensagem rica, mas que não está atingindo o coração. 
Quando estamos ministrando, muitas vezes estamos selando votos com Senhor, e pela emoção, ou pela falta de dircenimento, não identificamos nossas ações e desvalorizamos nossos propósitos com Deus, fazendo de nós tolos.

Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votares e não cumprires. 
Eclesiastes 5:4-5

Eu tenho vivido momentos, que ao ouvir uma música, eu me acalento, é como se eu pudesse declarar tudo dentro de mim, através daquela mensagem, daquela letra. Quando ouço ou danço alguma música de alegria, quero ouvir detalhadamente o que eu estou declarando ali. Isso faz minha adoração ser sincera, faz meu louvor e ministração algo natural e não fingido.
Eu escuto observações em relação as minhas ministrações com a dança. As pessoas dizem que sentem algo diferente, que ao me ver dançar eles vêem algo diferente. Eu não tenho magia nenhuma ao dançar, o que eu faço é simples, e é algo à ser praticado por qualquer cristão que deseja ser um adorador segundo o coração de Deus. Entender a essência da música é o que leva a pessoa à adoração perfeita. 
Deus é inteligente, Ele não quer que sejamos ventríloquos, manipulados por uma batida, ou por um momento de adoração coletiva. “Afinal todos estão cantando no momento do louvor, eu também vou cantar, eu tenho que cantar. Mesmo que eu nem se quer saiba o quê eu estou cantando.”

Eu peço sempre a Deus que a cada música ouvida, a cada louvor declarado, eu possa receber realmente o quê a essência da letra quer me propor, seja cura, seja entendimento, seja mudança de hábitos, seja arrependimento, ou qualquer outra coisa que Deus quiser me mostrar, eu quero entender exatamente o que está contido na canção.

Caro amigo leitor, se você se identificou com essa mensagem, se você assume que seu louvor e sua adoração estão vazios de entendimento e fracos em transformação de vida, eu lhe aconselho, faça uma oração, peça a Deus que aguce seus ouvidos e aumente sua sabedoria. E assim, cada música ouvida, ou ministrada será mais que uma simples canção, será mais um passo para a sua aproximação ao caráter de Jesus.

15 de junho de 2012

Palavras

Uma das características importantes e indispensáveis em um bom líder é a capacidade de comunicação. Alguém que sabe se comunicar é portador de um domínio que vai além de simplesmente falar, mas também de persuadir e convencer o ouvinte à alguma verdade. 
Pois bem, até agora eu só disse aspectos positivos, mas a proposta desta mensagem é induzir as pessoas não somente a falar, mas escolher as palavras certas. Nesses anos de ministério eu tenho sentido na pele, que uma palavra pode erguer ou destruir um ser humano.

Em diversas situações da minha vida eu me abati, simplesmente por palavras, às vezes ditas sem intenção, mas que eram suficientes para me matar naquele dia. Você pode achar que é infantilidade, ou fraqueza emocional, mas pude vivenciar e comprovar a eficácia do poder de uma palavra.
Infelizmente, vivenciei momentos que até os meus próximos não sabiam me enviar uma boa palavra. Eu estava mal, confusa, e para estragar tudo de uma vez, eu recebia mensagens de desencorajamento e de rancor. E eu ficava ainda pior.

Depois de anos, de errar várias vezes com meus liderados, depois de muitas vezes mudar minha maneira de pensar. Eu vi que as minhas palavras também estavam sendo lançadas de forma errada. Descobri também a importância do relacionamento, e quanto o ser humano depende um do outro. Por isso, devemos investir em saber exercitar nossa comunicação. Cada palavra que enviamos a alguém é significativa para a vida da pessoa, seja ela dita sem ou com intenção, com amor ou raiva. Vai fazer parte da vida dessa pessoa, do psicológico dela, vai ser como um tijolo na construção de seu caráter, nas suas decisões, e em toda e qualquer situação que ela viva.

“A humanidade não foi criada para a independência, mas para a interdependência. Só conseguimos perceber nosso potencial quando assumimos o risco de acreditar uns nos outros, ser transparentes uns com os outros e honrar as pessoas, especialmente as que merecem.” (Livro – As 10 Leis Fundamentais do Relacionamento, Robb Thompson)

Apesar de sempre ter sido bem comunicativa e espontânea, eu sempre me preocupei se eu saberia dizer as palavras certas na liderança. E constantemente orava a Deus, pedindo confirmações do meu chamado. Certo dia, fui contemplada pela palavra do Senhor dizendo a mim em Jeremias 1:6-9

“Então disse eu: Ah! Senhor Jeová! Eis que não sei falar; porque sou uma criança. Mas o Senhor me disse: Não digas: Eu sou uma criança; porque aonde quer que eu te enviar, irás; e tudo quanto te mandar dirás. Não temas diante deles; porque eu sou contigo para te livrar, diz o Senhor. E estendeu o Senhor a sua mão, e tocou-me na boca; e disse-me o Senhor: Eis que ponho as minhas palavras na tua boca.”


Daquele dia em diante, perdi o medo da liderança. E Sabia que Deus estava me guiando e que com certeza Ele iriam me mostrar o quê fazer em diferentes situações.
Na prática da liderança, inúmeras vezes eu precisei conversar com meus liderados, aconselhar ou simplesmente ouvir. E no meio do diálogo eu tentava decifrar o que verdadeiramente aquela pessoa estava tentando me transmitir. A capacidade de comunicação não é apenas verbal, mas também visual. É um emaranhado de sinais subjetivos e de perguntas e respostas. A missão é sempre montar o quebra cabeça e enviar uma mensagem de conforto e de força. Não palavras prontas, mas aquela que a pessoa precisa realmente ouvir.

Deus se preocupa com os relacionamentos, por isso ele nos orienta, e se dispõem a nos ajudar a falar! Ele quer que falemos não palavras de mal e de morte, mas palavras de vida, e de vitória! A representação de Jesus na terra hoje é através de outras vidas, por isso devemos estar sensíveis à sua voz e falar as palavras que Ele colocar em nossa boca.

Se você se identificou com essa mensagem, primeiramente ore a Deus, peça perdão por tantas palavras lançadas que muitas vezes mataram outras pessoas, e destruíram sonhos. Peça ao Senhor que a partir de hoje, seus lábios profetizem bênçãos, que as suas palavras gerem vida e que cada uma delas possa ser enviada por Deus.

8 de junho de 2012

Não posso!

A vida de uma pessoa que é envolvida na área da arte, normalmente é repleta de eventos, de compromissos, e principalmente de ensaios. É necessário amor, dedicação e, sobretudo responsabilidade. É preciso empenho de cada integrante do grupo para o trabalho ser bem sucedido.
A vida não é perfeita, e nem sempre todos poderão estar presentes e bem dispostos em todos os momentos.
Para alguém de compromisso, e que é fiel a Deus e ao ministério, justificar sua falta, ou explicar porque em dado momento não se dedicou tanto, normalmente é a resolução da situação, pois um grupo amigo entende, e tudo fica bem e em paz. Aparentemente, não há nenhum problema nisso. A problemática da questão é a constante "desculpa".

Convido vocês, meus caros artistas cristãos, a se perguntarem agora. Será que quando digo que estou indisposto ou doente para fazer alguma coisa do ministério, realmente estou?
Se o texto for lido sem uma reflexão profunda, provavelmente cairemos na mesma questão problema. A defesa interior. Porque até para nós mesmos, é melhor e mais confortável repetir: "Eu não fui ensaiar porque estava muito doente" ou "Eu não fui ao ensaio porque eu não tinha condições financeiras" ou "Eu não fui ao ensaio para estudar" E por aí vai.
Venho reiterar, sempre estaremos em algum momento sujeitos a passar realmente por alguma dessas situações. Mas o que eu quero propor, é que haja uma reflexão, se a "desculpa" para não fazermos o quê nos foi imposto naquele momento, é real.
A mente humana é assustadoramente defensiva. Às vezes a pessoa, se atrasou porque estava fazendo algo na hora errada, às vezes está com preguiça ou com vontade de estar em outro lugar, e esta, se convence de que está doente, e não poderá cumprir com o compromisso, não por ser irresponsável, não por preguiça ou desleixo, mas por algo plenamente justificável. A culpa é menor se a falta for por um problema de saúde.
Encontro-me às vezes nessa situação. Engano a alguém, mas antes enganei a mim mesma, e me convenço que estou realmente mal! A gente se convence da mentira que a gente mesmo está contando! Que bizarro!
E o pior, é quando realmente estou mal, quando realmente eu preciso faltar, quando eu realmente preciso descansar. Aumenta ainda mais a inconstância no grupo.
Devemos sempre nos analisar e julgarmos nossa impotência e necessidade real e o que devemos fazer ou não fazer em determinado momento.
Não é qualquer “dorzinha”, problema ou desestimulo que pode enfraquecer os artistas cristãos! Devemos selecionar as situações de maneira honesta, não só com as pessoas do grupo no qual participamos, mas principalmente com nós mesmos.
A obra de Deus sempre vai continuar independente que você desempenhe seu papel. Porém, Deus se agrada quando ouvimos a sua voz e a sua ordenança.
Quanto mais pessoas resolvidas interiormente, bem dispostas para o Reino, quanto maior for o desejo de proclamação do amor de Deus, maior é a excelência oferecida a Deus.
É dar primazia ao Reino. É se oferecer como instrumento, não pela metade, mas de forma integral.

Querido artista de Jesus, se você se identificou com essa mensagem. Faça uma oração, pense se em todas as vezes que você disse “Não posso” foi algo real e significante. Peça perdão ao Senhor. E a partir de hoje, seja alguém honesto com a obra de Deus, seus irmãos e principalmente consigo mesmo. Deus com certeza te fará alguém de estratégia, alguém mais forte, mais disposto e menos suscetível aos problemas da vida.

5 de junho de 2012

Espetáculo "Máscaras"



A apresentação exemplifica uma interiorização à mente humana e seus pensamentos. O “Eu” interior e suas diferentes faces é a representação da luta ideológica sofrida pelos seres humanos, onde ele próprio não sabe sua essência. Por medo, insegurança ou aceitação, o homem mascara esse “Eu” confuso e desconhecido e se perde dentro de si mesmo, sem saber se é alguém bom ou ruim.

O 1° Ato trata das máscaras, que impedem a aproximação do “Eu” interior ao caráter idealizado. No primeiro momento, as máscaras se colocam em posição atrativa, de modo a persuadir o “Eu”, e no segundo momento se colocam de forma ameaçadora, levando à contaminação e perseguição do “Eu”. O 2° Ato é a interiorização, a dúvida, o questionamento e a explicação de como é a identidade idealizada. Em primeira instancia, é demonstrado um “Eu” interiormente perturbado e em dúvida de sua essência e em segunda instancia, é construída a identidade essencialmente divina e que se parece com seu criador. O 3° e último Ato é a vida sem máscaras, onde mostra a postura de alguém que sabe sua verdadeira identidade, que não se conforma com o mundo em que vive e que apresenta uma genuína adoração a Deus.

O propósito do Espetáculo Máscaras é trazer a reflexão humana ao reconhecimento de seu verdadeiro “Eu”, para buscar um caráter reto e íntegro diante de Deus e poder viver uma vida transparente, real e sem máscaras. Aparentemente a proposta do musical pode ser até utópica, porém, todos nós seres humanos, tivemos o exemplo vivo de homem com essência divida, Jesus Cristo, mostrando que é possível ser homem na terra e possuir um caráter e uma personalidade idealizada por Deus.


O Espetáculo Máscaras foi inspirado posterior ao culto “Vivendo sem máscaras” realizado pelo Dep. de Adolescentes da Igreja Assembleia de Deus em Jacarepaguá em 2011. Foi escrito, estruturado e trabalhado em 1 ano e coreografado em 5 meses.  A apresentação tem duração de 45 minutos e é basicamente construído em músicas e interpretação através da dança. Para maior liberdade de criação, não foi limitado e especificado à algum gênero da dança, foi escolhido o estilo livre para a criação das coreografias, que aborda diversos gêneros, como Ballet clássico e moderno, Jazz, Contemporâneo e Street dance.

O corpo é formado por 19 bailarinos (10 pertencentes à Cia de Dança Gileade e 9 pertencentes ao X - Praise dance), sendo estes distribuídos em 6 personagens: 4 representações do “Eu” interior, onde o 1° é o “Eu” corruptível, o 2° é o “Eu” contaminado e perseguido, o 3° é o “Eu” dúvida, e o 4° “Eu” é a identidade idealizada, O 5° personagem representado por 14 dos bailarinos é a Máscara, Por fim, o 6° personagem, é a configuração da figura Divina e esta faz a comunicação do próprio Deus com o homem.


O processo de criação desse Espetáculo foi longo. Meu desejo era apresentar ele bem antes, e não imaginava que ele fosse tomar tão grande repercussão, e muito menos que Deus iria me tratar de foma tão singular.

Essa criação, foi um profundo tratamento espiritual que Deus fez comigo. Tive instantes tão autênticos com Deus, que eu achava que eu estava ficando maluca, Mas hoje entendo os ensinamentos que ele desejava me passar.
Durante 1 ano, que foi o período de estruturação do Espetáculo, Deus atuou em todas as áreas da minha vida e em todas me fez passar por experiencias incríveis, que me levaram  à  amadurecimento.

Todas as pessoas tem suas interiorizações, seus questionamentos internos, e dúvidas que são intrínsecas ao ser humano. O mais incrível é que eu pude descrever e explicar como eram essas minhas questões.
Constantemente eu me julgava ser alguém ruim, alguém não digna de elogios, alguém que não fosse verdadeiramente de Deus. Outrora, me sentia serva, filha do pai celestial. Em momentos me sentia perseguida, acusada, contaminada, suja e clamava pela salvação e pela cura de Deus. E o pior de tudo, que todos esses pensamentos, surgiam em uma jovem crente, líder, boa filha e aparentemente perfeita e isso era o que consumia a minha alma. Será que eu sou mesmo assim? Será que eu sou boa filha? Será que isso que eu faço é errado? Será que eu sou ruim? Será que realmente meu louvor é puro e digno de ser entregue à Deus? Me questionava sempre. Como ser uma líder amorosa e respeitada, Como ser uma filha de personalidade, sem desrespeitar meus pais, Como amar alguém que não é sincero com você,  Como manter a constância do espiritual com Deus, Como não mentir daquilo que tenho vergonha... 

O Espetáculo expressa exatamente como eu me sentia, alguém que era susceptível á contaminação, que sabia quão prazeroso poderia ser o pecado, mas que aparentemente era puro. Hoje, julgo esse estado de susceptibilidade, como a natureza humana, fraca e sempre tendenciosa a fazer aquilo que não é certo. 
Um outro estado, era o da perseguição, tudo o quê diziam me atingia. Por fora, eram apenas palavras, mas por dentro, parecia flechas inflamadas. Era um medo tão grande, que parecia doer a alma. Insegurança, fraqueza, temores de situações que nem se quer tinham acontecido, e isso corroía minha auto-confiança, minha afirmação pessoal,  e eu aos poucos me transformava em uma pessoa psiquicamente fraca. Tinha momentos que eu queria gritar e desaparecer. E venho retificar, toda essa luta psicológica, foi durante o enfrentar dos desafios contantes de uma liderança, as inúmeras criações de coreografias e eventos que eu participava. Não foi um instante meu. Foi durante a vida, a correria, os planos, os desejos, as tristezas. Era como se eu estivesse atuando em 2 mundos. E o meu mundo interior estava profundamente perturbado


Me perguntei várias vezes: Será que uso máscaras? Quem eu realmente sou? Eu me entrelaçava nas minhas dúvidas e me sugeria respostas que me destruíam. 
A máscara, não esconde somente aquilo que fazemos de errado, mas também as nossas fraquezas. E eu necessitava me mostrar forte, alguém determinado, mas na verdade era alguém cheio de medos e inseguranças. Medo das perdas, medo das críticas, medo de não crescer, medo da não aceitação. Eu era uma dúvida, um ser internamente mal resolvido, não tinha amor próprio, não me auto-afirmava. E fazia da vida um paliativo para minha dor. 
Mas havia algo que eu nunca tinha deixado, a minha fé, sempre tive a convicção de que Deus era tudo de mais importante para mim. Tenho certeza que isso me levou a ouvir a voz de Deus, e entender  o quê ele estava me propondo.


No início da estruturação, apresentei o Espetáculo para a Cia de Dança Gileade, elas gostaram e como sempre, mostraram-se dispostas à encarar o desafio. Um tempo depois, participei de um congresso de dança, voltei renovada, cheia de ideias e expectativas. Propus várias mudanças no grupo, e disparei ali um grande amadurecimento para uma boa liderança. Me sentia mais segura, mais disponível á mudanças e principalmente ao aprendizado.
Para mim, que era uma pessoa baseada em incertezas interiores, os personagens do Espetáculo se encerravam ali. Afinal, não me enxergava de outra maneira, se não nessas características. 
Fiz várias conversas e discussões de ideias sobre o Espetáculo com as bailarinas, e aos poucos elas foram mergulhadas nesse tratamento com Deus. Cada entendimento delas, me gerava reafirmação daquilo que eu queria expor. As perguntas que elas me faziam, eram exercícios para meu raciocínio do Espetáculo. Estava tudo perfeito!
O tempo foi passando e os preparativos aumentavam. Certo dia, elas começaram a se mostrar incomodadas com o final do 2° Ato, parecia que não era suficiente, que não estava clara a ideia. Aquilo me fazia perder noites e por mais que eu explicasse, eu sabia lá no fundo que realmente faltava alguma coisa.


Voltei a ouvir músicas com ouvido mais apurado e seletivo. E tive a ideia de colocar mais uma música no contexto, "O quê queres de mim" Thalles Roberto. Na minha interpretação, é explicado como é modelo de Deus, como são as características daquele que é imagem e semelhança de Deus. Mostrei a música para o grupo, e elas gostaram da ideia. Daí em diante, começava o processo, que eu tanto precisava. Era definitivamente a quebra das minhas dúvidas. 
Eu usei algo que estava lá dentro de mim, mas que eu não estava enxergando. O modelo de personalidade que Deus havia idealizado, já estava dentro de mim! 
Estava encoberto por todas as minhas incertezas e dúvidas, e estas, disfarçadas com máscaras. O Espetáculo não poderia ser apresentado sem a resposta final para todas as questões que eu fazia a mim mesma. 
Deus queria me mostrar alguém bom que existia em mim, alguém que ele preparou para dirigir meu psicológico, um modelo de identidade que sabe realmente quem é e para que veio.  Alguém que sabe o que fazer quando o medo se aproxima, que sabe esperar e confiar, que sabe acreditar, e sobretudo, alguém que verdadeiramente serve e adora a Deus. Não adora porque é certo, mas simplesmente pelo prazer de adorar, essa era a identidade que eu precisava enxergar em mim. Aquela que mais se parece com o criador, e que é de fato a imagem e a semelhança de Deus.

O mais lindo dessa experiência e processo, não foi ver somente a minha cura psicológica, mas foi proporcionar esse mesmo tratamento tão particular e tão íntimo, também às meninas que lidero. Fico perplexa, de como Deus tem amor em ensinar. 
E ainda não disse o mais irônico dessa história, no Espetáculo representei Deus. Foi um desafio assustador para mim, não simplesmente por encenar Deus, mas pela pessoa que Ele era na situação, era o Deus criador, dono da sabedoria e o uniciente. Aquele que sabe exatamente o quê eu estou pensando e Aquele que me conhece, sem máscaras, e por dentro. O quê há de mais obscuro, Ele vê e Ele sabe.


As situações que acontecem na liderança, como escolhas de solos, personagens, nem sempre podem ser tão previstas, por isso é preciso estar sensível e atento e seguir as estratégias de Deus. 
Não tinha planejado me incluir como personagem fixo do Espetáculo, mas já havia coreografias prontas e seria mais trabalhoso rearrumar tudo. Pois bem, assumi então o papel desse personagem tão honroso, a figura divina.  
Várias vezes tive receio de falar e encenar as frases ditas pelo personagem, como: "toda a glória é minha e de mais ninguém". Me perguntava, como eu vou fazer isso? É quase inimaginável falar que a glória é minha, quando eu entrego sempre ela a Deus. 
Foram os processos de inseguranças teatrais, e a minha confiança com o personagem foi crescendo. Minha receita foi, de fato, imaginar como Deus está me vendo, Como será que Ele falaria comigo se fosse de carne e osso. 


A posição de Deus, é fora dos "Eus" interiores. É como se só assim, eu pudesse me enxergar melhor. Sinto que Deus me deu a honra de representá-lo devido a minha necessidade de me conhecer de uma maneira diferente. Senti que eu deveria mostrar os atributos de um Deus criador, justo, amoroso e paciente em nos ensinar. 
Era como-se eu estivesse mostrando aquilo que eu estava sentindo Deus fazer comigo. E constantemente ouvia a frase auto-afirmar na minha mente, "Viu filho?, Isso que eu quero que você faça". Me ame acima de tudo, Me queira mais que as coisas desse mundo, Leia a minha palavra e medita Nela e Faça pelo seu próximo, porque você estará fazendo a mim.

Uma pessoa que é bem resolvida psicologicamente, produz mais, sofre menos, e é mais sensível à voz de Deus. Hoje, sou tratada pelo Senhor. E a cada dia mais posso observar seu cuidado na minha vida.

Eu expus aqui, muitos pensamentos. Se você, que paciente e carinhosamente leu este texto, se identificou com esses personagens, e com essa história. Saiba que a primeira coisa que Deus quer para fazer a mudança na sua vida, é a sua fé. É acreditar realmente de que Ele sabe e pode te revelar as questões que deixam sua mente perturbada e sem paz. Se você tiver fé e um coração ensinável, Deus com certeza, te fará a cada dia, uma pessoa melhor, e enfim, cada vez mais parecida com Jesus.


4 de junho de 2012

Espetáculo "Aprendendo Agradecer"

No inicio de 2011, um amigo, músico, cantor e compositor, Rene Leandro, me apresentou uma música que tinha acabado de criar, e queria saber minha opinião sobre a mesma; Tinha um estilo diferente, super  prazeroso de ouvir e havia uma história na música. 

Eu como sempre que, quando gosto de uma música, costumo ouvir várias vezes. Certa vez percebi tamanha riqueza de mensagem que ela possuía e quão grande era os artefatos para a criação que ela guardava. Percebi que mais um trabalho poderia surgir. E mais uma vez, comecei a escrever e selecionar as músicas, que iriam compor a ideia. Analisei especificamente, a gratidão contida na música "Louvor do Sabiá", tão simples e tão pura, mas tão rica. 
A música conta sobre um Jacaré que se perturbava com o canto de um Pássaro, e intermediando a problemática dos dois, havia um Peixe. Na minha interpretação, o processo e desenrolar da história, é o Jacaré entender o motivo do cantar no Pássaro, e   no final da música também passa a louvar a Deus. Eu enxerguei essa mudança como um processo de aprendizado. Isso me reforçou ainda mais a importância não só do louvor, mas também da gratidão a Deus, pois o Pássaro louvava em gratidão. 


Devido a presença de elementos da natureza, e a capacidade de recurso visual que a música me oferecia, usei como público alvo, as crianças. Aproveitando para formar o corpo do Espetáculo pelas alunas do infantil da Cia de Dança Gileade (Gileade Kids).
O título "Aprendendo Agradecer" ainda fornece peculiaridades para ser direcionado às crianças, tendo em vista que a fase da infância é submersa em um universo de conhecimento e aprendizado, Fazendo com que a ideia fosse passada de forma mais amena e bem ilustrada.

O propósito do Espetáculo é trazer o entendimento infantil e adulto, sobre a importância da gratidão a Deus. Trata-se de “aprender”, pois o ato de ser grato, não é tão fácil quanto se imagina, é necessário ter uma visão delicada aos feitos de Deus, como a criação da natureza, da família, dos amigos e de todas as coisas tão maravilhosas e perfeitas que só ele seria capaz de fazer.

O “Aprendendo agradecer” centraliza a ideia de que o nosso ato de agradecer, nos faz uma pessoa melhor, mais sensível e capaz de valorizar da mais simples até a mais impossível ação de Deus.
O musical ensina e valoriza a demonstração de gratidão através do louvor e mostra como nossa gratidão pode trazer muitos outros resultados, que vão muito mais além de só agradar ao próprio Deus.

Embora, simples, e transmitido de forma suave em sua apresentação, esse musical foi extremamente significativo em meu ministério, pois me ensinou a não murmurar e, sobretudo a ser grata por tudo à Deus. Ser grata por coisas sutis e indispensáveis como o respirar, o levantar, o ter o quê comer, por sua misericórdia em nos perdoar, ser grata pelo "Sim" e pelo "Não" de Deus. Como diz o apóstolo Paulo aos Romanos: 
"E não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência, E a paciência a experiência, e a experiência a esperança."

Devemos nos gloriar também pelas lutas e pelas provações, pois elas também demonstram o cuidado de Deus. Deus quer ver nosso coração e quer que o glorifiquemos em todo tempo! Em qualquer circunstância. Ainda diz Paulo em Filipenses 4:11-13

"Não digo isto como por necessidade, porque já aprendi a contentar-me com o que tenho. Sei estar abatido e sei também ter abundância; em toda a maneira e em todas as coisas, estou instruído, tanto a ter fartura como a ter fome, tanto a ter abundância como a padecer necessidade. Posso todas as coisas naquele que me fortalece."

Além de me fazer de fato "aprender" agradecer pois as pessoas normalmente aprendem com lutas e problemas, eu aprendi um sentido de ser grata à pessoas. Aprendi quão grande valor tem uma vida, uma alma, um amigo, um apoio no ministério, e o amor de uma família. Aprendi a reconhecer um simples ato ou gesto de carinho. Aprendi a observar e a valorizar pessoas e principalmente passei a falar mais! "Você é importante para mim", "Você fez algo de grande valor!" E isso foi além de bonito, foi libertador, descobri o prazer que é agradecer, o quão prazeroso pode ser valorizar uma vida, é como se eu me sentisse liberta. É muito bom ser grato! É uma postura honrosa, e tão difícil, pois constantemente me deparo com pessoas frustradas, tristes e mal realizadas simplesmente pela falta de um “Obrigado" Isso não é exigir reconhecimento, isso é apenas um gesto incentivador.

Caro amigo, se você que leu este texto, vive uma vida de murmuração, se você não aprendeu ainda ser grato, eu vou lhe convidar para fazer uma oração, e inicialmente você dirá: "Deus muito obrigado!" Olhe ao seu redor, e ao invés de enxergar primeiro as coisas ruins, enxergue as boas. Seja grato em tudo! Pelo muito ou pelo pouco, Seja grato! Viva a vida a cada dia "Aprendendo a agradecer".

Musical "Jesus nasceu em sua vida?"

Foi o primeiro trabalho que escrevi. 
Voltando para casa, ouvindo uma música do Leonardo Gonçalves, que eu conhecia há bastante tempo, me veio à mente a reflexão profunda da letra da canção: "Senhor eu quero brilhar por ti quando o mundo se apagar, Eu quero que através da minha vida alguém possa te enxergar, fazes com que mesmo sem palavras eu fale do teu amor, Eu quero brilhar por ti, brilhar onde quer que for". Era mês de Agosto, e me veio a cena de uma dança: Maria (Mãe de Jesus) declarando o trecho da música. Na hora eu até ri, pois aparentemente a música não tinha nada haver com natal, fui ouvindo e mais cenas foram vindo. 
A experiencia foi tão nova, tão diferente, que eu não sabia nem como lidar com a situação. Foi quase instintivo, cheguei em casa, sentei no computador e comecei a escrever. Fui ouvindo músicas de natal, e formei uma ideia, até chegar no sentido que seria proposto no Musical: Jesus nasceu em sua vida? 

Coloquei no musical algo que eu gostaria que tivesse nos musicais das igrejas (risos), conteúdo, objetividade e sobretudo, presença Deus. 
Os musicais de natal ao meu ver, estavam cansativos, repetitivos e sem mensagem. Isso me intrigava profundamente. Era apenas uma seleção de músicas bonitas, cantadas na noite de Natal. 

Tive que enfrentar vários desafios durante a organização do Evento, envolvia vários superiores e grande parte da igreja, e eu era apenas uma jovem, líder da dança. Os sentimentos de medo, insegurança foram constantes na minha mente, me sentia pequena e frágil, mas ao mesmo tempo, eu tinha tanta certeza da minha incapacidade de realizar e criar aquilo, que eu tinha certeza que era algo vindo de Deus. É verdade, quando "Deus capacita os escolhidos", pois ele me ensinou, e me capacitou.

Esse Musical, além de me reensinar o sentido do Natal, me proporcionou profundo aprendizado de Deus para esse novo dom que ele me entregava, meu chamado não era somente dançar, mas pregar através da dança e da arte. 

O musical de Natal 2010 da IADJ, gera uma pergunta que vai além do sentido real do Natal, que é o nascimento de Jesus; Ele trata desse nascimento de uma forma atual, de modo que aconteça dentro de nós, seres humanos. Jesus foi enviado por Deus para a salvação do mundo. Ele é a luz, podemos ter essa luz, e transmiti-la por onde quer que andemos. 


Produções

Ainda não consigo descrever de como se inicia o processo de inspiração para a produção de Musicais e Espetáculos. Na verdade, isso ainda é muito novo na minha vida, e jamais imaginei ter a honra de ter o dom de organizar esse tipo de trabalho. É preciso primeiramente, muito amor e dedicação. 
Uma sensação indescritível para mim, é ver o trabalho pronto, ver tudo aquilo que por instantes ou longos períodos passaram em minha mente, ser transportando para o meio visível e concreto. É mágico e ao mesmo tempo assustador, é como se entendessem os meus pensamentos e minhas idealizações. 
A cada trabalho e apresentação concluída, aprendo algo novo de Deus, e cada criação, é representação de uma fase da construção do caráter de Deus em minha vida. 
Louvo a Deus e lhe agradeço, por cada ideia, cada detalhe e cada inspiração concedida e tenho plena coinciência que tudo que produzo, não é mérito meu, mas sim do autor de toda arte e criação: Deus.

Tu és minha Dança

"Tu és minha Dança" foi uma frase inspirada há 2 anos, em um momento que eu estava em profunda intimidade com o Senhor.
Passei um período questionando Deus a cerca de uma área da minha vida e estava triste por não entender suas permissões e as situações que faz. É fato, que é impossível entender todo o propósito de Deus, mas sempre fui sincera, e gosto de expor à Ele as minhas inquietações. 
Pois bem, certo dia, dessa fase de questionamento, comecei a observar o cuidado de Deus, seus ensinamentos e sua infinita misericórdia em nos perdoar. Aos poucos, foi me esclarecendo seus planos e percebi a imensa gratidão que crescia em meu coração. Foi surgindo a inspiração de uma letra de louvor. Parei tudo, e comecei a escrever. Durante os meus grifos, só conseguia engrandecer sua amizade e seu amor por mim.  Percebi ali, que não estava sozinha, e que não era sem razão tudo aquilo que estava acontecendo comigo. O meu desejo era entregar meus sonhos e planos à Deus. Até que minha maior e sincera expressão foi dizer: "Tu és minha dança", e entreguei ali, o que eu mais amava fazer na vida, entreguei a ação que eu encontrava meu maior prazer e na qual eu expunha minha alma e meus pensamentos. 
É como se a dança fosse meu contato íntimo com Deus, e como Ele é tudo na minha vida, transfigurei o motivo da minha dança Nele mesmo. Assim, faço Ele ser visto e sentido na dança, de modo tão singular e único, que me sinto honrada em representa-lo. Pode parecer redundante, mas insisto em poetizar esta frase. Não soube expressar de outra forma, se não, colocando Ele sendo minha dança. 
 Hoje, além de ser tema do meu ministério, Utilizo este título como nome do livro de devocional que aplico na Cia de Dança Gileade e nome dos cultos da minha igreja, que são organizados pelos grupos de dança.

Retrospectiva


Comecei a dançar aos 11 anos, na Escola Municipal Nelson Rodrigues, onde cursei parte do Ensino Fundamental, e uma das matérias era dança; durante as aulas eram ministrados assuntos sobre história da dança, danças culturais, expressão corporal e aulas práticas de vários ritmos e estilos de dança. Obtive um bom desempenho na disciplina e fui selecionada para um grupo extraclasse, no qual participei de eventos e concursos de dança no estilo de dança de rua e dança folclórica, participei 1 ano, que foi o ano letivo estudado.
No mesmo período comecei a fazer aulas de Ginástica Rítmica, em um Projeto realizado pela professora Vera Jardim, na Escola Municipal Governador Carlos Lacerda. Durante o curso me desenvolvi e amadureci em flexibilidade, domínio dos aparelhos utilizados na ginástica, expressão corporal e obtive experiência de trabalho de grupo, organização e criação de coreografias, cursei 6 anos. Atuei na Ginástica Rítmica também em um Colégio Municipal no bairro da Praça Seca, participei do projeto durante 1 ano.

Nunca tive recursos financeiros para entrar em uma academia bem conceituada, mas jamais desisti do meu sonho de dançar e sempre estar crescendo na área da arte. Meu recurso sempre foi observar cursos gratuitos, aulas em projetos, minicursos, seminários e congressos sobre dança. Já participei de aulas, oficinas e minicursos de diversas áreas da arte, tais como, canto, teatro, arte circense, expressão corporal, ballet clássico, jazz, hip hop, dança contemporânea e espontânea. Gostaria que mais fundações públicas e privadas tivessem a iniciativa de investimento artistíco, pois acredito que a arte é um recurso poderoso para a formação de uma sociedade melhor.

Sou cristã, e faço parte da Igreja Assembléia de Deus em Jacarepaguá, nesta me desenvolvi em algumas áreas da arte, tais como, coral, teatro, instrumentos musicais e dança. Atualmente sou líder e coreógrafa da Cia de Dança Gileade, que é um grupo de dança ministerial, no qual se trabalham diversos estilos de dança. O grupo existe há quase 15 anos e está sempre em busca de maior conhecimento espiritual, técnico e artístico, faço parte dele há 10 anos e sou líder há 7 anos. Já fui convidada para ministrar palestras e aulas em algumas oficinas e no momento trabalho intensamente no desenvolvimento de devocionais e produções de espetáculos de dança. 

Justificativa

Primeiramente, venho justificar a construção desta divulgação. Achei interessante criar um meio público, em que as pessoas pudessem conhecer, perguntar ou até compartilhar seu conhecimento sobre Arte Cristã.
As igrejas evangélicas vêm abrindo espaço para atuação da arte, fazendo se multiplicar as estratégias de abordagens evangelísticas, além de fortificar a especificidade desse perfil de louvor e adoração a Deus. 
A Arte e a Dança são meios eficazes de inserção social, que promovem a disciplina e a organização, o quê justifica ainda mais a importância da aplicação aos jovens. Porém atualmente, a atuação da Arte, vai além desta proposta, e se tornou um representativo de vida ministerial para várias faixas etárias, inclusive idosos. 
O constante equilíbrio entre o espiritual e o técnico, é fundamental para o crescimento de qualquer grupo de arte, e é de suma importância a atenção e o preparo dos ministérios de arte nas igrejas, pois, é possível cair no ridículo e sair da proposta da adoração, louvor e evangelização. 
O aumento da procura de informações nas redes sociais me motivou a expor um pouco das minhas experiências pessoais na área e desejo o profundo aperfeiçoamento das igrejas com relação aos ministérios neste perfil, pois a obra de Deus deve ser feita com ordem, sabedoria e inteligência.
Deus nos dá estratégias infindas para proclamar o seu nome. E esta foi uma das que ele me deu. Espero abençoar a vida de quem visita esta página e que cada experiência possa fornecer crescimento e produção para o Reino de Deus.