26 de julho de 2012

Nóis é pobre, mas somu artista!

Ao escrever esse texto, não sabia se eu ria, ou se eu chorava. A falta de investimento financeiro à Arte Cristã é uma realidade,  tanto da parte das igrejas locais, quanto da parte da mídia. O que nos resta? Sermos criativos! Inventar e reinventar, fazer uma pose desconjuntada e ainda assim sair com estilo. Papel, papelão, madeira, tinta, retalhos, roupas antigas... Tudo isso, com um toque de criatividade e amor, transformam nossa necessidade em novas possibilidades. E mesmo sofrendo diante de tanto aperto, conseguimos não somente valorizar a arte de um modo geral, mas principalmente honrar o título de ARTISTA!


Preto básico, olhos cobertos com retalhos antigos
Esse texto é inspirado e dedicado à maioria dos grupos de arte cristã que existem no Brasil. Eu descrevo sem medo de errar um pouco do perfil dos nossos grupos de artes: São normalmente compostos por adolescentes e jovens (Não têm dinheiro!), muitas vezes não possuem um local com espaço e estrutura para realizar seus ensaios, a maioria dos integrantes são pessoas que não são formadas em escolas de arte e academias, e carecem de apoio técnico, e sobre tudo esses grupos não têm o apoio financeiro direto da igreja local. 

Embora seja notável o poder, o impacto e a capacidade de transformação da arte. É um fato que ela ainda não seja vista como algo que mereça investimento financeiro. É triste, mas é uma realidade, acredito que em processo de evolução e amadurecimento, mas ainda é um estado real.

Pois bem, qual é a saída e a estratégia que esses grupos tem para confeccionar seus figurinos, construir seus cenários, e finalmente elaborar suas obras e criações artísticas? A maioria deles deixa a igreja “quase que diabética” de tanto vender doces, realizam sorteios, usam de toda a sua criatividade para arrecadar dinheiro e finalmente ter recursos para construir algo dito como belo, e apresentar. Como bons Brasileiros, procuramos sempre dar um “jeitinho” e transformar uma idéia simples em algo grandioso.
Espécie de papelão, cola e purpurina

Através desse texto, eu gostaria de compartilhar algumas estratégias (aparentemente óbvias) de como manter um grupo esteticamente apresentável, de forma simples e principalmente econômica! Devo dizer que é preciso muita disciplina e dedicação, mas principalmente criatividade!

Muitas pessoas comentam a respeito dos figurinos da Cia de dança Gileade (Grupo que lidero), e de fato temos um número considerável de roupas, figurinos e etc. Mas isso é devido o tempo de existência do grupo, e também do cuidado perante a preservação das roupas. Nenhum grupo que está começando agora, deve se cobrar absurdamente com relação a isso.
Antigamente eu confesso que eu não imaginava passar muito tempo sem confeccionar novas roupas, sem pensar em algo diferente, atual e moderno. Mas ultimamente eu tenho visto que valorizar o simples tem sido uma boa escolha. 

A dança contemporânea nos trouxe um perfil mais autentico para os figurinos atuais. Além disso, possibilita à dança leveza, liberdade de criação e maior praticidade com relação às roupas usadas. Mas, atenção! O contemporâneo secular utiliza o corpo por si só, e muitas vezes se detém a figurinos inapropriados para nosso perfil. Devemos usar o bom senso e nos basear nos princípios cristãos, e isso, deve ser observado em cada detalhe, seja na criação de uma peça, seja na escolha de um figurino.

Estratégias:

- Responsabilidade

Cada integrante do grupo precisa ser responsável por aquilo que usa. Se não há cuidado com algo simples, não há cuidado com algo complexo. Confiança é algo que se demora a construir, e dentro de uma relação ministerial é preciso ter confiança. O outro entender e ter certeza que você será responsável por alguma coisa, leva tempo, mas não tem jeito! Precisamos acreditar nas pessoas, precisamos confiar que cada um fará o quê lhe foi proposto no grupo. Complica mais ainda quando essa confiança é quebrada. É muito mais agradável quando estamos em um ambiente quando todos são colaboradores e sobre tudo, todos são responsáveis e cuidadosos com aquilo que usam ou que fazem. Então, Vamos ser responsáveis!

Papel brilhoso simples
- Organização

Nada funciona administrativamente se não houver ordem. É imprescindível que se tenha cuidado com tudo que seja do grupo de arte, seja roupa, objeto cênico, cenário, tudo! O ideal é que o grupo tenha um local fixo para se guardar esse material, se não houver, é preciso ainda mais ordem para se localizar cada peça, e que elas estejam disponíveis e acessíveis quando preciso. Muitas vezes um grupo só percebe a falta de alguma coisa quando ela desaparece, e há situações que o objeto perdido não aparece mais. Essa situação não pode se tornar um hábito, pois assim um grupo nunca chegará a um crescimento constante. Um grupo pode ficar limitado para a execução de alguma apresentação por falta de seus acessórios, e isso é inaceitável! É preciso sempre conferir a quantidade de peças, manter a higiene e limpeza das roupas e a praticidade para seu uso. Vamos ser organizados!




Banner (inutilizado), com pichações e pinturas
- Bom senso

Um grupo para obter algo precisa ter bom senso, ninguém chega à um degrau muito alto, sem antes subir os primeiros. Um dia de chuva é diferente de um dia de calor. E uma pessoa para ir à praia se veste diferente de uma pessoa que vai à um casamento. 
Pois bem, o quê eu quero exemplificar com as frases acima é que temos que saber o quê vamos apresentar, da forma que vamos apresentar e para quem vamos apresentar. Temos que atentar aos diferentes ângulos de figurinos, peças e estilos do grupo diante do público alvo, e é claro, respeitando as especificidades de cada ministério de arte.

Quero trazer algumas dicas básicas quanto aos figurinos para quem não tem muito recurso, ou para grupos que estão começando. E que cabe também à grupos mais antigos que gastam fortunas com seus figurinos.

Valorizem peças de cores neutras: preto, branco, beje e cinza. Essas cores dão possibilidades diversas de combinações.
• Valorizem sobreposições: Tenham uma base de roupa e troquem as vestes de cima, isso economiza muito! E dá um visual totalmente novo ao figurino. Além de em caso de espetáculos com troca de roupa, não há algo mais prático do que não mudar a base.
• Valorizem o colorido: Nem sempre o “todo mundo igual” é a opção, procurem manter um padrão, mas é super valido a variação de cores.
• Antes de se preocupar com quantidade, se preocupem com a qualidade, e além disso, observem a aplicabilidade. Priorizem para que o grupo tenha no mínimo, uma roupa acessível à várias ocasiões. Algo que seja intermediário, que não seja muito simples e também não tão “chique”.
• Valorizem acessórios: Faixas, tiaras, lenços, cordas, chapéus, luvas, são acessórios de baixo custo que fazem toda diferença na composição do figurino!

Camisa branca simples, customizada com fita azul
- Criatividade

A criatividade é intrínseca para se realizar qualquer coisa dentro de um grupo de arte, mais ainda quando não se tem dinheiro! Haja criatividade! (risos)

Algumas dicas básicas e muito úteis!

Se aquela roupa da promoção te irrita por ter uma quantidade absurda e você ter certeza que várias pessoas vão comprar e ficar igual a você! Veja isso por uma ótica diferente! Essa peça é confortável para dançar? Dá um bom uniforme para um grupo de teatro? Negocie! Planeje! Que às vezes dá para ter um belo uniforme de forma econômica e rápida (sem precisar enviar para a costureira).
Nem sempre o lixo é lixo! Então RECICLE! Observe as coisas com um olhar artístico, materiais como papelão, lona, plástico, metal, madeira são altamente recicláveis! Pense e crie! Tenho certeza que você fará algo muito simples, porém belíssimo. Peça para Deus te inspirar e olhe as coisas sob um olhar diferente! E alem do mais, ainda ajuda a preservar o planeta! (risos)
Não tenha medo de inovar, use novos materiais, novos padrões, novas idéias. É claro use o bom senso, mas deixe a criatividade brotar!

Bem, isso foi um pouco do pouquinho que tenho visto que funciona. É claro que dá gosto trabalhar na fartura, ter dinheiro para comprar e pagar todas as necessidades do grupo. Mas nem sempre isso é possível à primeira vista. E eu afirmo, dá para ser feliz com pouco (risos), e fazer grandes espetáculos sem muito recurso. 

Deus abençoe cada ministério de arte de cada igreja, e que todos nós possamos dar o melhor de nossos talentos e sermos cada vez mais criativos para o aprimoramento da arte cristã. Jesus é o filho de Deus, é grandioso, porém Ele é um Deus simples, que trabalha na simplicidade. Seja criativo! Com Jesus o pouco é muito!
Tubos de papelão pesado (achados no lixo) encapados com contact prata

11 de julho de 2012

O oculto do culto do líder

Há quem diga que é fácil ser líder, Existe quem daria tudo para ser um líder. Se alguém perguntasse: Quem quer ser o líder? Quem quer ocupar o lugar de destaque? Quem quer ter o “privilégio” de tomar as decisões e dar os comandos? Há quem (internamente e com muita pretensão), imediatamente levantaria suas mãos.
É muito difícil aceitar um líder ou um superior. Parece que ele faz por querer magoar ou ferir, parece que as minhas idéias são sempre melhores que as do meu líder, parece que eu agiria de uma forma mais doce se eu fosse o líder. E como sempre, os seres humanos vão se achando uns melhores que os outros, e não entendendo a opinião dos outros e nem as decisões dos seus líderes. Julgam, lançam palavras e pedras sem entenderem nada! Fato.
Mas quem diante de tantas cobranças, diante de tantas responsabilidades, quem entende o líder? Na maioria das vezes ele não tem com quem compartilhar suas angustias, seus medos, suas inseguranças ou suas incertezas. Há quem pense que um líder é imune a esses tipos de sentimentos. É uma verdadeira tolice, pois todos são seres humanos, e todos sujeitos há males e dores.

É fato que o líder precisa estar arraigado às características intrínsecas de uma postura de líder, de exemplo e etc., principalmente quando se refere à um líder Cristão. Para ser líder, é preciso primeiramente estar disponível, com o coração aberto, é dar prioridade ao outro, é ter que muitas vezes renunciar suas escolhas, é em muitos momentos não estar bem e precisar estar presente, é suportar e sentir uma dor que não é sua, é ser julgado com um peso imposto pela sociedade que Jesus não mandou pesar. É dentre tudo isso, não esperar retorno e ficar feliz quando ninguém reconhece seu trabalho, sua dedicação e seu amor. É triste às vezes, a cruz é pesada. É uma constante exigência por perfeição e amor incondicional. É ser quase alguém capaz de entender tudo de tudo e de todos. É você querer sempre o melhor, e os liderados não entenderem, ou julgarem você de forma errada. E ainda sim, você ter amor, força e perspectiva de crescimento.

Eu penso constantemente em uma fórmula ideal de liderança e descobri que não existe. É uma verdadeira balança psicológica. Você é líder, mas ao mesmo tempo é amigo, é líder, mas ao mesmo tempo é irmão em Cristo. É custoso construir um respeito sem impor uma ditadura. Pessoas são diferentes e recebem sua palavra diferente, te interpretam diferente.

Eu acredito que todas as áreas tenham sua dificuldade de liderar, embora minha maior e atual liderança seja exercida em crianças e adolescentes, eu já pude vivenciar um pouco de todas as faixas etárias.
A criança você recebe a maior gratidão, ela têm um prazer de aprender e enxerga você como referencial, em contrapartida, ela não sabe a hora de se concentrar, confunde algo sério com brincadeira.
O adolescente é uma verdadeira bomba, de idéias, de disposição, de mudanças e transformações, e o lado emblemático é impor o respeito, impor a ordem, entender sua necessidade de ser visto, de ser igual ou diferente, de ser o melhor.
A fase de jovem é de mais maturidade, são ações e escolhas mais em cooperativa, em conjunto, uma visão mais democrática, por outro lado são pessoas que já estão terminando de construir sua visão de mundo, suas idéias e que buscam reconhecimento.
A fase adulta envolve pessoas que têm suas vidas, seus problemas, suas visões e suas críticas, são mentes quase que petrificadas, e estáticas com seus modelos éticos e morais. Apesar de ser desafiador, liderar em uma fase adulta, (ao menos para mim, que ainda sou uma jovem), me gera absoluto crescimento, viabilizo trocas de experiências, e fortifico minhas linhas de raciocínio.
Embora tão diferentes todas as áreas convergem para uma vertente de características, todos precisam ser entendidos e traduzidos, todos querem amor e compaixão (se colocar no lugar do outro), todos os liderados querem ser ouvidos.

Eu acredito que um verdadeiro líder está sujeito à tudo isso. Entender, interpretar, explicar e direcionar o liderado e o todo. É um ser de grande personalidade, carisma e amor que luta pela busca de um aperfeiçoamento e crescimento em todos os aspectos.
Às vezes eu acho que acreditam que o líder não tem sentimento, que são autoridades que só querem mandar, escolher e palpitar! Não é assim! Por favor, não julguem tanto assim!

O quê consta nas entrelinhas? Ninguém sabe as angustias que passam na cabeça de um líder. Na dor diante dos problemas pessoais, no questionamento em saber que algum companheiro está desviado dos caminhos do Senhor, do medo da reprovação de seus liderados, medo da rejeição, medo da crítica, medo do peso, medo dos aborrecimentos, medo das discordâncias, medo do medo, constantemente enfrentados e guerreados no dia a dia da liderança.

Alguém pode dizer: Nossa! Aquela pessoa “se sente”, ele “se acha o dono da verdade”, ele que toma as decisões, ele que recebe os elogios.
Mas e a cobrança? E as escolhas? E os problemas? E a culpa? Ninguém fala dessa parte. As pessoas precisam refletir e entender melhor os seus líderes. Isso inclui todas as instancias, pastores, professores, patrões e etc. Como ser um líder se antes não se sabe ser um bom liderado? O quê o líder deve pensar? Como se constrói confiança sob uma personalidade volátil? Que só sabe invejar, julgar e julgar e se julgar ser melhor, fazer melhor. Quem vai entender o líder? Quem? Em uma visão sociológica e menos espiritualizada vai compreender as questões internas de um líder?

Eu penso que seja mais fácil julgar a liderança, tendo em vista que os seres humanos só querem agradar a si próprios e a liderança em si não visa a si próprio e sim um contexto. Se existe uma liderança é porque pessoas precisam de uma diretriz, e este cabeça está embutido no corpo do grupo. Há pessoas que acham que o líder quer fazer de tudo para contrariar a opinião do grupo. Isso não tem lógica. O líder pode até pensar às vezes em si próprio, às vezes ser egoísta, às vezes ser soberbo, mas no fundo, na essência de líder, sempre vai objetivar o grupo, o todo.

Os artistas por si só já são seres mais sensíveis, que imaginam e idealizam de uma forma diferenciada. Quanto mais os artistas que são líderes, são ainda mais responsabilidades e inquietações internas e obscuras que ninguém vê! Só Deus vê!
Um amigo (irmão em Cristo e também líder) me enviou uma mensagem no Facebook, que foi além de carinhosa, foi uma mensagem de esclarecimento e de ânimo. 

"é por isso que Ele te escolheu... te chamou e te capacitou... por causa do seu coração e do seu comprometimento com o Reino... é normal quando vc deseja que as pessoas sejam como vc... é normal que nem todos tenham a mesma paixão que vc... é normal que nem todos tenham o mesmo compromisso e dedicação que vc... é por isso  que Deus te separou como líder... porque vc é assim... se doa mais que todos... e o líder é assim. Mas o resultado é impressionante, motivante e nos faz entender que vale a pena pagar o preço." (Márcio Mattos)

Acredito que só um líder entende outro líder, por isso Jesus nos entende, Ele foi um exímio líder, impecável e perfeito, que foi julgado e muitas vezes criticado, mas que sempre se manteve na orientação suprema do Pai celestial, esse era o segredo para tal carisma e perfeição nos seus atos e escolhas, era obediente e submisso. Era um líder de grande autoridade, mas sabia ser liderado por seu líder, que é Deus.

Quem está lendo esse texto, pode me achar muito determinista ou revoltada, mas não tenho medo das minhas afirmações. Alguém só pode acrescentar algo, quando vive a experiência. Sou segura ao afirmar, pois já fui liderada, e hoje sou além de liderada, uma líder. Sei bem o que passa na mente de quem é submisso, ou precisa ser submisso, mesmo quando não concorda com o superior. E mesmo vendo meu ministério em constante crescimento, mesmo me auto-afirmando como alguém que amadurece e que melhora. Ainda me deparo com pedras, com fraquezas, com acusações, e julgamentos que são indignáveis e insuportáveis.

Eu penso: Porque os seres humanos impõem constantemente uma visão estática sobre as pessoas? Se nem elas (as que julgam) são estáticas? Por quê? Para quê? É como se torcessem para que o superior esteja errado.
É como se estivéssemos caminhando numa corda bamba de quem erra menos, e como se essa queda nos levasse diretamente para um inferno de relacionamentos, de aceitação e de merecimento. Como alguém de grande valor, vira algo indiferente?

As pessoas precisam pensar menos em si próprias, e pensar no benefício do todo. Quando se está em um grupo, é preciso pensar no contexto, no todo, e não em gratificações individuais. O líder é o representante do todo, e cabe à ele a responsabilidade de zelar por este todo, de ser justo, mesmo que possa ser julgado erradamente, não sendo entendido, ou até mesmo maltratado.

Tenho certeza que bons líderes, compreendidos ou não, terão boa recompensa espiritual, assim como os liderados que souberem ser liderados, e que honram os seus líderes, que os respeita, que os admira, com certeza estes também serão honrados pelo Senhor, e, além disso, estes sim serão bons líderes. 

Quem cuida do líder? Quem discípula o líder? Quem ajuda a tratar os pecados do líder? E este líder, será julgado ou entendido como os seus liderados? Será apedrejado por ser aparentemente imutável e incorruptível? O líder é falho, e deve ser ouvido e entendido como um ser humano e não como um super herói.

Creio que o caminho para um crescimento e amadurecimento de um líder não somente como um líder, mas como um ser humano. São pessoas que ajudam pessoas, para ajudarem outras pessoas, líderes que ajudam outros líderes, e assim, todos caminham juntos, sobrevivem e se mantém. Não mantém e fortificam somente a obra, mas também os construtores.

Devo destacar e honrar relevâncias de pessoas na minha liderança. Eu considero essas pessoas como grandes guerreiros, que como diz o apóstolo Paulo a Timóteo: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”.
Essa fé guardada pode ser simbolizada como experiências guardadas, e que ao desenvolver da carreira, são experiências mais processadas e digeridas, ao ponto de aconselhar com eficácia, clareza e instintivamente diante de uma emblemática, saber o quê fazer.
Louvo a Deus pela vida das pessoas que são meus socorristas em um momento de pavor, de dúvida, de problemas pessoais ou no pensar que meu trabalho e dedicação na liderança não valem à pena. São verdadeiros carimbos para documentos feitos e recargas para uma bateria fraca.
Meu sincero agradecimento e honra aos grandes líderes, que choram minha dor, e lutam comigo a guerra, e à estes poucos que ouvem, entendem e aconselham as inquietações e angústias de uma jovem líder. Muito obrigada, Mirian Reiche, Eneide Ferreira, Patrícia Ferreira, Patrícia Malafaia, Davi Gomes, Daniele Gomes, Leandro Novaes e Débora Neves.

Dedico este texto a todos os líderes e pessoas ditas como exemplo e referência, todos aqueles que foram escolhidos pelo Senhor para desempenhar um papel de destaque, porém de muitas batalhas. Quero dizer que vocês são amados, e os seus trabalhos não serão em vão, combatemos então o nosso combate e vamos prosseguir com nossa carreira, pois ao final com certeza guardaremos a nossa fé.